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Informática |
A base pode receber todos os dados utilizados para a elaboração
das contas, sejam eles quais forem:
Dados de inquéritos |
Inquéritos às empresas, às famílias, etc. |
Dados de tipo administrativo |
Orçamento do Estado, contas dos bancos, dados fiscais. |
Taxas |
de margem comercial ou de transporte, de imposto ou de IVA. |
Indices |
Preço, volume, valor, etc. |
Rácios de análise |
Valor acrescentado / pessoa ocupada, contribuições sociais / salários. |
Coeficientes técnicos |
que permitam descrever uma fileira de produção. |
Não é possível nem necessário carregar os dados elementares de um inquérito (ao nível de uma empresa ou de uma família, por exemplo). Os dados devem começar, portanto, por ser agregados por produto, ramo, sector, etc., em função das nomenclaturas escolhidas pelo utilizador.
Os dados devem ser igualmente objecto de uma primeira análise, a fim
de associar cada um à operação de contabilidade nacional
a que corresponde.
Esta formatação inicial das fontes é efectuada por meio
de “atributos”, que são descritos em detalhe sob o título
“O QUÊ? Os dados da base”
A conta de ramo do ERETES oferece ferramentas de ajuda à estimativa
da parte não declarada da economia. Estas ferramentas baseiam-se na análise
de diversos rácios económicos: produção ou valor
acrescentado por pessoa ocupada, remuneração por assalariado,
rácio CI / produção. A maior parte destas ferramentas refere-se
aos efectivos ocupados. Para poder utilizá-los, é necessário
fazer um balanço da situação do emprego no país,
que detalhe os efectivos empregados por ramo de actividade e por estatuto de ocupação
(assalariados, patrões, independentes, etc.).
É desejável, portanto, dispor destes dados complementares. Se
tal não for possível, o ERETES continua a poder ser utilizado,
mas não se poderá beneficiar destas ferramentas de ajuda à
avaliação das actividades informais.
Os numerosos quadros de trabalho disponibilizados pelo ERETES podem dar a impressão de que são necessárias muito mais informações do que nos outros sistemas de elaboração de contas. Esta impressão é falsa, por duas razões:
1. Não é obrigatório preencher todos os quadros propostos pelo sistema: cada país decidirá da extensão que pretende dar às suas próprias contas. Assim, muitos utilizadores não fazem (ainda) contas relativas a sectores institucionais. Outros fazem apenas contas em valor, porque lhes faltam índices de preços ou de volumes. Outros, por último, limitam-se a um equilíbrio global entre oferta e procura de consumo intermédio, sem procurar fazer a síntese do Quadro das Trocas Interindustrias.
2. Cada quadro disponibiliza uma grelha de análise de um subconjunto restrito de dados, uma espécie de “zoom” sobre o subconjunto. Por exemplo, um equilíbrio recursos-empregos é um grande plano sobre as disponibilidades e as utilizações de um produto, a conta de um ramo detalha as suas condições de produção, uma matriz “de quem para quem” explicita as relações entre os agentes ao nível de uma operação elementar. Neste quadro limitado, é mais fácil arbitrar entre os diferentes pontos de vista e avaliar os dados em falta. Estes poderão, com efeito, ser obtidos através do saldo dos equilíbrios recursos-empregos e das matrizes “de quem para quem” ou pela análise dos rácios dos diferentes modos de produção.
Seja qual for o sistema de elaboração das contas nacionais que se utilize, a elaboração de contas completas e de qualidade exige que se conheça:
Os consumos intermédios por produto ou a sua estrutura (quando se pretenda
elaborar o Quadro das Trocas Interindustrias).
Porém… não fazer contas até se ter reunido todos
estes dados, é correr o risco de que alguém as faça por
si, sem qualquer garantia de um mínimo de qualidade.
Em geral, mais vale enfrentar a dificuldade e assumir os problemas de avaliação dos dados em falta. O ERETES será uma ajuda preciosa para o fazer o melhor possível e com a maior transparência